Ao contrário de outros líderes mundiais, que limitaram suas atividades em razão do Covid-19, Sua Majestade britânica decidiu o contrário: senso de dever traduzido em desejo de tranquilizar os súditos, diz jornal britânico.
Gozando de muita saúde e perto de completar 94 anos, a Rainha Elizabeth II está dando de ombros para o surto mundial do novo coronavírus. Não porque não se preocupa com a possibilidade de contrair o vírus (o Reino Unido tem 200 casos confirmados), mas sobretudo porque acredita que sua função nesse momento é dar exemplo aos súditos.
De acordo com matéria publicada nesse último dia 08 pelo “Mail on Sunday”, Sua Majestade decidiu que, diante do pânico generalizado causado pelo Covid-19, o que melhor pode oferecer é manter a calma a fim de inspirar os britânicos a adotarem o mesmo comportamento. A monarca se negou a reduzir sua agenda de compromissos e também vai manter as viagens que tem programadas para os próximos meses dentro do Reino Unido.
É claro que a Rainha tem tomado precauções acerca da doença: recentemente fez uso de luvas em uma cerimônia pública e, além disso, conta com uma equipe que tem tomado todos os cuidados possíveis e necessários para proteger a soberana.
Não é a primeira vez que a Rainha toma semelhante posição. "A Rainha não alterou sua agenda durante o surto de gripe suína, tampouco depois de ataques terroristas", afirmou um interlocutor do Palácio de Bukingham ao jornal britânico, dando conta do senso de dever de Sua Majestade britânica.
Conta-se que até tentaram convencer a Rainha a se isolar em uma quarentena auto-imposta, apenas por precaução, mas Elizabeth II teria prontamente se negado a fazê-lo: “Não fiz isso nem durante a guerra, vou fazer agora?”. Outros líderes mundiais, no entanto, não pensam o mesmo. Sua Santidade o Papa Francisco fez nesse domingo sua primeira missa por streaming, e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, preferiu seguir intocável dentro da Casa Branca.
Com informações do Mail on Sunday e do Portal UOL.
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