Em fase inicial de produção, a película, produzida pelo repórter cinematográfico Gabriel Gravina, já conta com um Príncipe brasileiro como um de seus primeiros entrevistados.
Está em desenvolvimento mais uma produção audiovisual com enfoque para o nosso passado monárquico. O doc-drama "Dona Teresa", que visa contar a história da Imperatriz Dona Teresa Cristina, terceira imperatriz consorte do Brasil, está em fase inicial de produção e teve como primeiro entrevistado o Príncipe Dom Pedro de Alcântara, irmão do Chefe da Casa Imperial do Brasil. A notícia foi dada no Twitter pelo perfil da agência que divulga o documentário no último dia 8 de maio:
Com depoimentos de membros da Família Imperial e de estudiosos e pesquisadores sobre a Imperatriz no Brasil e na Europa, a produção tem o intuito de mergulhar na trajetória, feitos e personalidade da Imperatriz desde o Reino das Duas Sicílias, onde nasceu, passando por sua vinda ao Brasil, após contrair matrimônio com o Imperador Dom Pedro II, até sua morte no exílio, em Portugal. Entre os depoimentos dos especialistas convidados, a produção pretende intercalar encenações interpretadas pela atriz italiana Giuseppina Cervizzi no papel da "Mãe dos brasileiros", como ficou conhecida Sua Majestade a Imperatriz. A atriz, inclusive, gravou uma mensagem falando um pouco sobre seu papel na trama:
O gênero doc-drama (ou "docudrama", em português), no qual o filme "Dona Teresa" se insere, é uma espécie de gênero cinematográfico que se situa entre a ficção e o documentário. Trocando em miúdos, trata-se de um estilo de documentário que reconstitui de forma dramática, com encenações, os fatos.
De trajetória pouco conhecida devido a seu perfil discreto como Imperatriz e toda a atenção dirigida em torno de seu esposo, o Imperador Dom Pedro II, Dona Teresa Cristina vem atraindo a atenção de historiadores nos últimos tempos, tendo sido publicadas na última década as primeiras biografias da Imperatriz.
Embora seus feitos sejam pouco conhecidos, a Imperatriz deixou um legado importantíssimo como patrocinadora de estudos arqueológicos na Itália em favor da construção de um acervo histórico para o nosso país e ao ajudar na imigração italiana para o Brasil. Graças a Sua Majestade o Brasil tinha, até pouquíssimo tempo, a maior coleção de artefatos arqueológicos greco-romanos da América Latina, acervo esse que, lamentavelmente, devido ao descaso das autoridades republicanas, transformou-se em cinzas por ocasião do incêndio do Museu Nacional, em 2018.
Com informações de Stampa Assessoria de Imprensa
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